Questões Vol 6 - Doenças Sexualmente Transmissíveis Flashcards

1
Q

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 (ACESSO DIRETO 1) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO – SP 1 – Homem de 32 anos de idade apresenta úlcera genital com 15 dias de evolução. Refere relações sexuais recentes sem preservativos. Não tem história ou evidência de lesões vesiculosas. Neste ambulatório, não há exames de bacterioscopia e sangue disponíveis. Qual é a conduta adequada, conforme as normas do Ministério da Saúde? a) Aciclovir 200 mg, em 5 tomadas diárias por 5 dias. b) Penicilina G benzatina 2,4 milhões UI, via intramuscular, em dose única, combinada com azitromicina 1 g, via oral, em dose única. c) Penicilina G benzatina 2,4 milhões UI, via intramuscular, em dose única. d) Ceftriaxona 250 mg, via intramuscular, em dose única. e) Eritromicina 500 mg, via oral, de 6 em 6 horas, por 15 dias.

A

Segundo o Ministério da Saúde, em seu fluxograma de abordagem sindrômica das úlceras genitais, quando não há história ou evidência de lesões vesiculosas devemos tratar sífilis e cancro mole. Quando essas lesões têm mais de quatro semanas, além da sífilis e cancro mole deve-se incluir o tratamento para donovanose. Nos casos em que há história ou evidência de lesão vesiculosa, o tratamento deve ser direcionado para herpes genital. No enunciado há um paciente com história de úlcera genital há 15 dias, sem evidências ou história de lesões vesiculosas. Portanto, devemos tratar o paciente com penicilina G benzatina, 2,4 milhões, em dose única para o tratamento de sífilis e azitromicina 1 g, via oral, em dose única para o tratamento do cancro mole. Resposta: letra B.

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Q

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 (ACESSO DIRETO 1) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO – SP 2 – Paciente de 26 anos de idade com queixa de caroço doloroso na região inguinal direita há um dia. Refere que antes do aparecimento desse caroço, notou uma “feridinha” na vulva que desapareceu sozinha. Ao exame físico, presença de linfadenomegalia na região inguinal direita, com sinais flogísticos e um ponto de flutuação. Órgãos genitais externos sem outras lesões. Qual é o agente etiológico? a) Haemophilus ducreyi. b) Klebsiella granulomatis. c) Treponema pallidum. d) Chlamydia trachomatis. e) Herpes-simples tipo 2.

A

Estamos diante de um quadro de linfogranuloma venéreo, cujo agente etiológico é a Chlamydia trachomatis sorotipo L1, L2 e L3. A lesão de inoculação é indolor e desaparece sem sequela, que seria a “feridinha” no enunciado. Geralmente após quatro dias desta lesão surge a adenopatia inguinal, dolorosa e unilateral, que pode fistulizar por orifícios múltiplos (“bico de regador”). O Haemophilus ducreyi é responsável pelo cancro mole, a Klebsiella granulomatis pela donovanose, o Treponema pallidum pela sífilis e o herpes-simples tipo 2 pelo herpes genital. As úlceras do herpes e do cancro mole são dolorosas e não seriam classificadas como uma “feridinha” que desapareceu sozinha, enquanto na donovanose as úlceras da donovanose são múltiplas e dificilmente curam sem tratamento. A sífilis primária até pode desaparecer espontaneamente, no entanto a adenopatia com sinais flogísticos e ponto de flutuação é bastante característica do linfogranuloma venéreo. Resposta: letra D.

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Q

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 (ACESSO DIRETO 1) INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA AO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL – SP 3 – Paciente de 34 anos procurou ginecologista com queixa de corrimento amarelado, ardor nas relações sexuais e prurido vulvar. No exame especular, identificou-se conteúdo vaginal amarelo-esverdeado e bolhoso. Foi feito o teste de Schiller, que mostrou múltiplas manchas claras em fundo escuro no colo uterino. A principal hipótese diagnóstica é: a) Vaginite citolítica. b) Vaginose bacteriana. c) Tricomoníase. d) Cervicite por clamídia. e) Candidose.

A

O enunciado retrata uma paciente de 34 anos com quadro clínico de colpite (colo em framboesa que ao teste de Schiller fica com aspecto tigroide). A leucorreia descrita é característica da tricomoníase, com corrimento amarelado ou amarelo-esverdeado, abundante, malcheiroso e bolhoso. Está associado ao quadro clínico os sinais de inflamação vaginal como a ardência, a hiperemia e o edema. A vaginose bacteriana, a vaginite citolítica e a candidose não apresentariam o quadro de colpite. A cervicite por clamídia pode ser assintomática em até 80% dos casos ou apresenta-se com o colo uterino edemaciado com descarga mucopurulenta pelo orifício externo. O colo uterino não teria o aspecto tigroide. Resposta: letra C.

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4
Q

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 (ACESSO DIRETO 1) UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – RJ 4 – Paciente refere corrimento vaginal branco, com grumos e prurido intenso. Teve cinco episódios em um ano, sendo detectada a presença de hifas no exame a fresco. Nega patologias prévias. O tratamento mais adequado para remissão, a longo prazo, é: a) Nistatina creme, via vaginal, diariamente, por 1 mês. b) Fluconazol oral, uma dose semanal, por 6 meses. c) Cetoconazol oral, uma dose semanal, por 2 meses. d) Clotrimazol via vaginal, uma vez por semana, por 4 meses.

A

Temos uma descrição clássica de candidíase vulvovaginal, em uma paciente com corrimento vaginal branco, com grumos e prurido intenso, além da presença de hifas no exame a fresco. A diferença neste caso é que a paciente teve cinco episódios em um ano, ou seja, uma candidíase recorrente, e a questão quer saber o tratamento. Nos casos recorrentes de candidíase, existem vários esquemas descritos na literatura e as medicações orais são preferíveis às tópicas. Entre os esquemas, podemos optar por uma terapia supressiva com fluconazol (100, 150 ou 200 mg) em uma dose semanal por um período de seis meses. Os outros esquemas mencionados não estão descritos para candidíase recorrente. Resposta: letra B.

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5
Q

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 (ACESSO DIRETO 1) HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO – RJ 5 – Paciente com queixa de secreção vaginal acinzentada com odor forte que piora após o coito e pH vaginal maior que 4,5. Nega prurido ou ardor urinário. Ao exame microscópico da secreção, espera-se encontrar: a) Numerosos lactobacilos. b) Numerosos leucócitos. c) Leveduras e micélios. d) Células-alvo.

A

A vaginose bacteriana representa cerca de 40 a 50% de todas as vulvovaginites. Nela há um crescimento atípico da flora vaginal aeróbia e anaeróbia, em especial a Gardnerella vaginalis, com redução ou ausência de bacilos de Doderlein ou lactobacilos, o que torna a letra A incorreta. O corrimento vaginal é homogêneo branco-acinzentado com odor fétido (especialmente após a relação sexual ou no período menstrual), o pH é ≥ 4,5 e o teste das aminas ou Whiff test é positivo. Ao exame direto, temos poucos leucócitos, ausência de lactobacilos e a presença de clue cells ou células-guia, que correspondem a células epiteliais vaginais com sua membrana recoberta por bactérias que se aderem à membrana celular e tornam seu contorno granuloso e impreciso. A presença de prurido, corrimento esbranquiçado e leveduras ao exame direto é típica da candidíase. Já na tricomoníase teríamos um corrimento amarelo-esverdeado volumoso, com bolhas e presença maior de inflamação, com numerosos leucócitos e o trichomonas vaginalis vistos no exame direto. Resposta: letra D.

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6
Q

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 (ACESSO DIRETO 1) UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – RJ 6 – Um paciente de 23 anos, masculino, padeiro, natural do Rio de Janeiro, sem relato de viagem recente, morador da área urbana, heterossexual com relato de relações sexuais sem uso de preservativo, apresenta-se para consulta no posto de saúde com quadro de perda de peso, anorexia e linfadenopatias indolores em pescoço, axilas e regiões inguinais bilaterais. À inspeção evidenciada erupção maculopapulosa em tronco e plantas dos pés e erosão cinza-prateada em mucosa oral, além de alopecia em área da barba. Nega outros sintomas associados. Exames laboratoriais mostraram hemograma normal, alterações leves das provas de função hepática e proteinúria nefrótica. Exame oftalmológico com presença de uveíte e radiografia do tórax normal. A principal hipótese diagnóstica é: a) Sarcoidose. b) Sífilis secundária. c) Doença de Kawasaki. d) Neoplasia hematológica. e) Tuberculose disseminada.

A

Quando a questão traz a informação “relações sexuais sem uso de preservativo”, devemos pensar em doença sexualmente transmissível! Vamos lá: a sífilis secundária é marcada pela disseminação dos treponemas pelo organismo. Manifesta-se cerca de 4 a 8 semanas após o desaparecimento da lesão primária (cancro duro). As lesões são constituídas por combinações variáveis de pápulas palmo-plantares, placas mucosas, poliadenopatia generalizada, alopecia em clareira, madarose e condilomas planos. As lesões dessa fase desaparecem independentemente de tratamento, e aproximadamente 25% dos pacientes podem apresentar recrudescimento. Cerca de 5% dos pacientes apresentam uveíte e em alguns casos proteinúria nefrótica e hepatite clínica. Ocasionalmente, ocorrem sintomas gerais como artralgia, febrícula, cefaleia e adinamia. A única doença, dentre as opções, capaz de justificar todos os achados clínicos, é a sífilis secundária. Resposta: letra B.

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7
Q

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 (ACESSO DIRETO 1) SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE RIO DE JANEIRO – RJ 7 – Uma medicação que NÃO é utilizada na profilaxia de infecções virais e não virais pós-violência sexual é: a) Aciclovir. b) Ceftriaxona. c) Azitromicina. d) Metronidazol.

A

Uma mulher que sofreu violência sexual deverá receber a profilaxia para as principais DST transmitidas (virais e não virais). As DST não virais que realizamos profilaxia são: sífilis, gonorreia, infecção por clamídia, tricomoníase e cancro mole. As DST virais que possuem profilaxia são a hepatite B e o HIV. O ceftriaxona é utilizado para profilaxia da gonorreia, enquanto a azitromicina é utilizada na profilaxia do cancro mole e nas infecções por clamídia. Já o metronidazol é utilizado na profilaxia da tricomoníase. Portanto, a única medicação que não é utilizada é o aciclovir, que em geral é utilizado no tratamento do herpes. Resposta: letra A.

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8
Q

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 (ACESSO DIRETO 1) HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE TAUBATÉ – SP 8 – M. L., 23 anos, procurou a unidade de saúde, queixando-se de corrimento vaginal, dispareunia e disúria. Ao exame especular, notou-se o colo do útero edemaciado, sangrando facilmente ao toque da espátula, com a presença de muco/pus no orifício externo do colo. Dada a dificuldade da realização dos procedimentos diagnósticos complementares no momento da consulta, a melhor conduta, considerando os critérios do Ministério da Saúde, é: a) Encaminhar para a unidade de saúde de referência do município. b) Tratar com creme vaginal que contenha tetraciclina e anfotericina B. c) Tratar com aciclovir, penicilina benzatina e ceftriaxona. d) Tratar com azitromicina ou doxiciclina e ceftriaxona. e) Encaminhar para colposcopia.

A

Segundo o Ministério da Saúde, o tratamento sindrômico das cervicites, ou seja, quando o agente etiológico não foi identificado, deve contemplar os dois principais agentes que são a Chlamydia trachomatis e a Neisseria gonorrhoeae. O tratamento para clamídia consiste no uso de azitromicina 1 g, VO, dose única ou doxiciclina 100 mg, VO, 12/12h por sete dias. O tratamento para gonorreia consiste no uso do ceftriaxona 250 mg, IM, dose única. Vale lembrar que o último Manual de Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde (2015) recomenda a dose de 500 mg de ceftriaxona para o tratamento da gonorreia e/ou mesmo o uso de ciprofloxacino 500 mg, VO, dose única, opção esta que não é aceita pelo CDC. Resposta: letra D.

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9
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RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 (ACESSO DIRETO 1) SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO – SP 9 – Menina, 14 anos, vítima de estupro há 12 horas é trazida ao pronto-socorro para avaliação. Refere que houve agressão seguida de coito vaginal sem o consentimento; nega doenças e uso de medicações. Refere que a DUM ocorreu há 2 semanas. Sobre o atendimento inicial dessa paciente, assinale a alternativa CORRETA: a) Trata-se de uma adolescente, sendo assim, está contraindicado o uso de contracepção de emergência. b) Inicialmente a paciente será encaminhada ao Instituto Médico Legal para a perícia e posteriormente encaminhada ao atendimento médico hospitalar. c) A primeira medida a ser tomada seria a realização do boletim de ocorrência e o corpo de delito antes do atendimento médico. d) O médico responsável pelo primeiro atendimento realizará a coleta de material vaginal e/ou anal com swab. e) Como o estupro ocorreu há 12 horas está contraindicada a profilaxia para o HIV.

A

A suspeita ou a confirmação da violência sexual contra crianças e adolescentes menores de 18 anos deve sempre ser notificada ao Conselho Tutelar (ou à Vara da Infância e da Juventude). Porém, para o atendimento médico da vítima não é obrigatória a realização do Boletim de Ocorrência e/ou laudo do IML. Portanto, a paciente não precisa ser encaminhada para a delegacia ou IML e as letras B e C estão incorretas. Como a paciente já apresentou a menarca, está indicada a anticoncepção de emergência – a letra A está errada. A profilaxia do HIV deve ser realizada com o uso de antirretrovirais e iniciada no menor prazo possível, com limite de 72 horas. Portanto, 12 horas após o estupro ainda está indicada a profilaxia e a letra E está incorreta. A coleta de swab do conteúdo vaginal, endocervical, retal ou oral deve ser realizada para que os testes bacteriológicos e de cultura possam ser realizados. Este material também deve ser arquivado no serviço, em condições adequadas, à disposição do poder judiciário, caso necessário. A letra D está correta. Resposta: letra D.

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Q

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 (ACESSO DIRETO 1) UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA – SP 10 – Mulher de 30 anos apresenta febre e dor intensa no baixo-ventre. Sua ultrassonografia revelou presença de massa complexa, sugestiva de abscesso tubo-ovariano esquerdo de 5 cm. A conduta imediata deve ser a: a) Culdotomia. b) Laparoscopia. c) Laparotomia. d) Antibioticoterapia.

A

O quadro clínico do enunciado retrata uma paciente jovem com febre, dor intensa em baixo ventre com imagem sugestiva de abscesso tubo-ovariano de 5 cm. Logo, estamos diante de uma paciente com doença inflamatória pélvica complicada. Estas pacientes têm que receber tratamento hospitalar com antibioticoterapia venosa. A cirurgia só esta indicada quando há falha no tratamento clínico, presença de massa pélvica que persiste ou aumenta apesar do tratamento clínico, suspeita de rotura de abscesso tubo-ovariano, hemoperitônio ou abscesso de fundo de saco de Douglas. Portanto, como o abscesso da paciente está íntegro não há necessidade de cirurgia, apenas de antibioticoterapia venosa. Resposta: letra D.

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Q

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 (ACESSO DIRETO 1) SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – SUS SÃO PAULO – SP 11 – Paciente de 22 anos queixa-se de ardor e prurido vaginal e dor ao coito, acompanhados de corrimento esverdeado, em grande quantidade, fluido, com mau odor. É nuligesta, usuária de contraceptivo oral combinado. Refere disúria importante desde o início do quadro. Pensando no provável diagnóstico, o conteúdo vaginal deve apresentar: a) pH vaginal ao redor de 6, teste das aminas positivo e organismos flagelados em movimento. b) Hifas e esporos em meio a infiltrado leucocitário, com pH acima de 6. c) Células-alvo em meio a células vaginais de descamação, teste das aminas negativo e pH inferior a 4. d) Cocos Gram-positivos aos pares, infiltrado leucocitário discreto, teste do KOH negativo. e) pH ácido, infiltrado leucocitário intenso e bactérias Gram- -positivas.

A

A questão descreve uma mulher de 22 anos com queixa de ardência, disúria e prurido vaginal associados a um corrimento esverdeado em grande quantidade com odor fétido. Este quadro clínico é característico da tricomoníase, uma DST causada por um protozoário móvel flagelado que pode ser identificado no exame a fresco. O relato de uso de contraceptivo oral sugere que ela não utiliza preservativo, o que iria favorecer uma DST. Na tricomoníase, o pH vaginal é básico, o teste das aminas é positivo e podemos identificar o protozoário flagelado em movimento no exame a fresco. A resposta está na letra A. A presença de hifas e esporos é compatível com candidíase, mas o corrimento é branco e sem odor fétido, o que torna a letra B errada; na vaginose bacteriana, sugerida na letra C, não há sintomas inflamatórios como disúria e prurido, além do corrimento ser branco-acinzentado; os cocos Gram-positivos em pares da letra D são encontrados na gonorreia, que é uma cervicite com corrimento amarelo purulento mas que também não apresenta sintomas inflamatórios importantes. Por fim, a descrição da letra E é inespecífica e não conclui qualquer diagnóstico para o caso. Resposta: letra A.

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12
Q

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 (ACESSO DIRETO 1) HOSPITAL MILITAR DE ÁREA DE SÃO PAULO – SP 12 – Doença Inflamatória Pélvica (DIP) tradicionalmente cursa com dor pélvica, dor à mobilização cervical, à palpação dos anexos e presença de febre, mas pode ser assintomática, ou ainda, com sintomas como dor à palpação abdominal direita. Quais os patógenos mais prováveis dentre as alternativas abaixo? a) Streptococcus agalactiae e Chlamydia trachomatis. b) Streptococcus agalactiae e Neisseria gonorrhoeae. c) Gardnerella vaginalis e Staphylococcus aureus. d) Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis. e) Neisseria gonorrhoeae e Gardnerella vaginalis.

A

Questão objetiva e bastante recorrente em provas de residência. Os principais patógenos relacionados à Doença Inflamatória Pélvica (DIP) são a Neisseria gonorrhoeae e a Chlamydia trachomatis, responsáveis por dois terços dos casos de DIP. Estes patógenos são os agentes primários (iniciais), mas a microbiologia da infecção é polimicrobiana. Sabe-se que a vaginose bacteriana é mais comum em mulheres com DIP, porém ainda não está comprovado o papel da Gardnerella vaginalis como agente etiológico. O Streptococcus agalactiae é um agente secundário que pode estar presente na microbiologia, mas não é responsável direto pela DIP. Resposta: letra D.

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13
Q

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 (ACESSO DIRETO 1) HOSPITAL NACIONAL DO CÂNCER – RJ 13 – Paciente de 26 anos usuária de anticoncepcional oral combinado há um ano, procura consultório ginecológico queixando-se de dor pélvica, dispareunia e corrimento vaginal há 7 dias. Ao exame clínico apresenta bom estado geral, abdome doloroso à palpação profunda em região suprapúbica, mas sem massas palpáveis ou visceromegalias. Presença de secreção vaginal mucopurulenta no exame especular. Ao toque ginecológico: colo doloroso à mobilização e ausência de massas anexiais. Relata ciclos menstruais regulares, vida sexual ativa e sem parceiro fixo. Em relação a essa paciente, assinale a conduta inicial CORRETA: a) Colher secreção vaginal para cultura e aguardar resultado para iniciar tratamento específico. b) Internar a paciente e solicitar exame de urina de urgência, iniciar antibioticoterapia venosa com cobertura para patógenos Gram-negativos. c) Iniciar antibioticoterapia oral que proporcione cobertura empírica de amplo espectro dos patógenos mais prováveis, com acompanhamento ambulatorial para DIP (Doença Inflamatória Pélvica). d) Solicitar tomografia de urgência e chamar a equipe da cirurgia geral para avaliar.

A

A hipótese diagnóstica mais provável nesta paciente é de Doença Inflamatória Pélvica (DIP). A mesma apresenta dois critérios maiores (dor suprapúbica e dor à mobilização do colo uterino), e um critério menor (conteúdo mucopurulento no exame especular), além de ter vida sexual ativa e sem parceiro fixo. Se observarmos atentamente, o diagnóstico de DIP não fecha se usarmos a forma clássica de diagnóstico (três critérios maiores mais um menor OU um critério elaborado) mas, segundo o CDC, a DIP inclui as pacientes com risco de desenvolver DST que tenham dor pélvica ou abdominal baixa, sem outras causas identificadas, que apresentem um ou mais critérios maiores ao exame pélvico. Como não existe um teste diagnóstico definitivo para DIP, essa é a hipótese mais provável e a paciente pode ser tratada. A letra A está incorreta. Considerando que a paciente está estável clinicamente, não há massas pélvicas ao exame físico ou fatores de risco para agravamento do quadro clínico (HIV, gestação etc.), o tratamento pode ser ambulatorial, sem necessidade de internação hospitalar. A letra B está incorreta. O tratamento oral proposto é o uso de ceftriaxona, doxiciclina com ou sem metronidazol. A resposta está na letra C. Não há necessidade de tomografia ou mesmo avaliação da cirurgia geral. A letra D está incorreta. Resposta: letra C.

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14
Q

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 (ACESSO DIRETO 1) SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO DE VOLTA REDONDA – RJ 14 – Paciente do sexo feminino, 25 anos, procura atendimento e ao exame identifica-se a presença de múltiplas úlceras dolorosas com bordas solapadas, purulentas e com sangramento fácil nos grandes lábios. O diagnóstico provável é: a) Cancroide. b) Sífilis. c) Herpes. d) Linfogranuloma venéreo. e) Donovanose.

A

Paciente do sexo feminino, jovem, 25 anos, apresentando múltiplas úlceras dolorosas com bordas solapadas, purulentas e com sangramento fácil nos grandes lábios, o diagnóstico provável é cancroide ou cancro mole. O cancro mole se caracteriza por múltiplas úlceras, devido à autoinoculação, de base amolecida, bordo irregular, contorno eritematoso e fundo recoberto por exsudato necrótico amarelado, com odor fétido que quando removido revela tecido de granulação altamente friável. Na mulher os locais mais acometidos são fúrcula e face interna dos pequenos e grandes lábios. A resposta está na letra A. A sífilis primária cursa com lesão tipo úlcera denominada cancro duro, mas este corresponde a uma lesão de coloração rósea, geralmente única e indolor, com bordos bem definidos e endurecidos e fundo limpo, liso e brilhante. O herpes genital caracteriza-se inicialmente por pápulas eritematosas, seguindo-se de vesículas agrupadas com conteúdo citrino. As vesículas se rompem originando ulcerações dolorosas, com bordas lisas, mínima profundidade. A lesão inicial do linfogranuloma venéreo é indolor e corresponde a uma pápula, vesícula, pústula ou ulceração isolada na fúrcula que desaparece sem sequela, com posterior surgimento de adenite dolorosa que fistuliza por múltiplos orifícios, dando aspecto de ‘’bico de regador’’. A donovanose, por sua vez, é uma doença crônica progressiva, que inicialmente apresenta-se como uma pápula, única ou múltipla, de localização subcutânea, geralmente nos lábios ou introito vaginal, evoluindo para ulceração de fundo granulomatoso, friável e vermelho vivo, evoluindo rapidamente para lesão vegetante, além de cursar com a presença de pseudobubões, em região inguinal. Resposta: letra A.

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15
Q

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 (ACESSO DIRETO 1) PROCESSO SELETIVO UNIFICADO – MG 15 – Em relação à tríade de sinais e sintomas para o diagnóstico clínico de doença inflamatória pélvica, assinale a alternativa CORRETA: a) Dor pélvica, dor à mobilização do colo uterino e dos anexos, e febre. b) Disúria, dor pélvica e dor à mobilização dos anexos. c) Dor suprapúbica, febre e sangramento uterino anormal. d) Corrimento vaginal, dor pélvica e disúria.

A

Questão recorrente. O diagnóstico clínico da DIP consiste na presença de três critérios maiores e um critério menor OU um critério elaborado. Os três critérios maiores são dor abdominal infraumbilical ou dor pélvica, dor à palpação dos anexos e dor à mobilização do colo uterino; os critérios menores são temperatura axilar maior que 38,3°C, conteúdo vaginal ou secreção endocervical anormal, massa pélvica, leucocitose, proteína C-reativa ou VHS elevadas, mais de cinco leucócitos por campo de imersão em secreção de endocérvice e comprovação laboratorial de infecção cervical pelo gonococo, clamídia ou micoplasma; e os critérios elaborados são evidência histopatológica de endometrite, presença de abscesso tubo-ovariano ou de fundo de saco de Douglas em estudo de imagem, videolaparoscopia com evidências de DIP. A única opção que contempla três critérios maiores e um menor é a letra A. Resposta: letra A.

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16
Q

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 (ACESSO DIRETO 1) HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE – RS 16 – Paciente de 24 anos, sexualmente ativa, em uso de anticoncepcional oral, consultou por dor pélvica e temperatura axilar de 38,5°C. Negou atraso menstrual. Ao exame físico, apresentava dor abdominal sem sinais de irritação peritoneal, dor à mobilização do colo uterino e massa palpável e dolorosa no anexo esquerdo. O médico solicitou dosagem de hCG urinário, tendo deixado a paciente em observação até o resultado do exame, que foi negativo. O plano é prescrever doxiciclina por via oral por 14 dias para uso domiciliar e reavaliar a paciente após o tratamento. Em relação à conduta médica, é CORRETO afirmar que: a) Não havia necessidade de solicitar dosagem de hCG urinário; ao invés disso, deveria ter sido feito um hemograma. b) Havia necessidade de solicitar dosagem de hCG urinário e indicar antimicrobiano, mas a paciente deveria ser revista em 48-72 horas. c) Havia necessidade de solicitar dosagem de hCG urinário, mas a conduta recomendada seria internar a paciente para uso de antimicrobianos intravenosos. d) Havia necessidade de solicitar dosagem de hCG urinário, mas deveriam ter sido prescritos doxiciclina e metronidazol e programada reavaliação em 7 dias. e) Foi adequada em todos os aspectos.

A

A questão aborda o quadro clínico de paciente jovem, sexualmente ativa, com queixa de dor pélvica e febre. Ao exame físico, apresenta dor abdominal sem sinais de irritação peritoneal, dor à mobilização do colo e massa palpável dolorosa em anexo esquerdo. Apesar de relatar uso de anticoncepcional oral, conduta ideal inclui a dosagem do beta-hCG para exclusão de gestação ectópica (paciente sexualmente ativa com dor pélvica e massa anexial palpável). Com a descrição do quadro e o resultado negativo do beta-hCG, podemos perceber que trata-se de um caso clássico de doença inflamatória pélvica complicada por abscesso tubo-ovariano, que tem indicação de tratamento hospitalar. É importante lembrar que o tratamento hospitalar com antibioticoterapia venosa está indicado em casos de presença de abscesso tubo-ovariano; quadros graves com sinais de peritonite, náuseas, vômitos ou febre alta (maior que 39°C); gestantes; pacientes imunocomprometidas; ausência de resposta adequada ao tratamento ambulatorial após 72 horas; intolerância ou baixa adesão ao tratamento ambulatorial. Resposta: letra C.

17
Q

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 (ACESSO DIRETO 1) HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE – RS 17 – Paciente de 21 anos consultou por queixa de cansaço, dor perineal, queimação e ardência nos grandes lábios e dificuldade para sentar. Ao exame físico, apresentava a lesão reproduzida na imagem abaixo, sem celulite ao seu redor. Qual o diagnóstico mais provável e qual a conduta a ser adotada?

a) Condiloma plano - cauterização com ácido tricloroacético.
b) Eczema de contato - prescrição de corticosteroide.
c) Herpes-simples - prescrição de aciclovir por via oral.
d) Candidíase - prescrição de miconazol tópico e adoção de medidas para manutenção do local seco.
e) Tricomoníase - prescrição de metronidazol por via oral.

A

A paciente da questão apresenta úlceras em grandes lábios bastante dolorosas associadas a sintomas sistêmicos (cansaço). Apesar da imagem não ser de qualidade excelente, as úlceras parecem rasas e de fundo limpo com algumas vesículas, o que é bastante característico de herpes-simples e o tratamento recomendado seria feito com aciclovir oral. O principal diagnóstico diferencial do herpes genital é com cancro mole, que nem está entre as opções de resposta. Nenhuma das outras opções de resposta causa úlceras vaginais dolorosas conforme descrito na questão.

Resposta: letra C.

18
Q

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 (ACESSO DIRETO 1) UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL – RS 18 – Com relação ao tratamento das doenças sexualmente transmissíveis, considere as assertivas abaixo. I - Gonorreia é adequadamente tratada com ceftriaxona; II - Cervicite por Chlamydia trachomatis pode ser tratada com azitromicina; III - Doxiciclina é uma boa opção de tratamento para linfogranuloma venéreo. Quais são CORRETAS? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas I e II. e) I, II e III.

A

Vamos analisar as assertivas com relação ao tratamento das DST. Afirmativa I: correta. A ceftriaxona (250 mg de acordo com o CDC, 500 mg de acordo com o Ministério da Saúde) dose única é recomendada para o tratamento de cervicite, uretrite e infecção retal por gonococo. Afirmativa II: correta. A azitromicina 1 g dose única é a primeira opção juntamente com a doxiciclina 100 mg, 12/12h, por sete dias para tratamento de cervicite por Chlamydia. Afirmativa III: correta. A doxiciclina é a medicação de escolha para o tratamento do linfogranuloma venéreo, também causado pela Chlamydia trachomatis. Todas estão corretas. Resposta: letra E.

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RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 (ACESSO DIRETO 1) ASSOCIAÇÃO MÉDICA DO PARANÁ – PR 19 – Mulher de 21 anos consultou com médica de sistema privado de saúde por apresentar há cinco dias duas feridas dolorosas no lado direito de lábios vulvares. Por estar menstruada foi solicitado bacterioscopia pelo Gram das lesões vulvares. Por estar a médica, que lhe fez o primeiro atendimento, viajando, a paciente lhe procurou para apresentar o resultado do exame. A bacterioscopia descreve bacilos Gram-negativos compatíveis com H. ducreyi. Queixou-se que há três dias percebe corrimento amarelado, fétido e não acompanhado por sintomas vaginais e urinários. Última menstruação finalizou há cinco dias e não utiliza nenhum tipo de método contraceptivo. Ao exame de genitais externos observam-se duas ulcerações rasas medindo cerca de 1 cm cada, com exsudato purulento em seu interior e à palpação bordos amolecidos e dolorosos. Ao toque ginecológico nenhuma alteração percebida. Ao exame especular observou-se conteúdo vaginal amarelado, cobrindo parcialmente o colo uterino. O teste de Whiff foi positivo e o pH vaginal 5,0. Após limpeza da cavidade vaginal com ácido acético 2% observou-se drenagem de secreção amarelada proveniente do canal cervical. Com os dados disponíveis estão corretas as seguintes afirmativas: I – É frequente a associação da ulceração vulvar que esta paciente apresenta com o Treponema pallidum, constituindo o cancro misto de Rollet; II – Indica-se a solicitação de VDRL; III – Doenças como herpes genital, cancro duro e doença de Behçet cursam com ulcerações vulvares dolorosas; IV – Além das lesões vulvares esta paciente apresenta vaginose bacteriana e cervicite mucopurulenta; V – O tratamento indicado é ceftriaxona 500 mg IM em dose única, azitromicina 1 g via oral em dose única e secnidazol 2 g via oral em dose única. A seguinte alternativa contempla o enunciado desta questão: a) I e III apenas. b) I, III e IV. c) I, IV e V. d) II, III e V. e) III, IV e V.

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Vamos detalhar as queixas da paciente. Primeiramente, as úlceras dolorosas causadas pelo H. ducrey são compatíveis com cancro mole. Já o corrimento vaginal é sugestivo de vaginose bacteriana (Whiff test positivo, pH > 4,5 e sem sintomas inflamatórios, como prurido) e uma cervicite mucopurulenta. A questão, então, faz afirmativas sobre o caso. Afirmativa I: correta. A associação do cancro mole com o cancro duro, da sífilis primária, é chamada de cancro misto de Rollet. Afirmativa II: incorreta. O VDRL não é utilizado na investigação do cancro mole e sim da sífilis. Afirmativa III: incorreta. Apesar da doença de Behçet e o herpes genital causarem úlceras dolorosas, o cancro duro da sífilis primária é indolor. Afirmativa IV: correta, conforme discutido acima. Apesar de a paciente não apresentar 3 dos 4 critérios de Amsel, o diagnóstico mais provável para o corrimento vaginal é de vaginose bacteriana. Afirmativa V: correta. Tanto a azitromicina quanto o ceftriaxone podem tratar o cancro duro, a vaginose bacteriana pode ser tratada com secnidazol e a cervicite mucopurulenta é tratada com ceftriaxona (para gonococo) e azitromicina (para clamídia). Apenas as afirmativas I, IV e V estão corretas. Resposta: letra C.

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RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 (ACESSO DIRETO 1) ASSOCIAÇÃO MÉDICA DO PARANÁ – PR 20 – Correlacione teste de Whiff e pH vaginal com o tipo de corrimento vaginal. I. WHIFF NEGATIVO; II. WHIFF POSITIVO; III. pH 4,8 – 5,5; IV. pH maior que 4,5; V – pH 3,8 – 4,2; VI – pH 4,3 – 4,9. a) I e III - II e IV - II e V - I e VI. b) I e VI - II e III - II e IV - I e V. c) I e V - I e III - II e VI - I e IV. d) II e IV - I e IV - II e V - II e VI. e) II e V - II e III - I e IV - II e V. (__ e __) Candidose; (__ e __) Tricomoníase; (__ e __) Vaginose bacteriana; (__ e __) Corrimento fisiológico.

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A questão pede para correlacionar o teste de Whiff (teste das aminas) e o pH vaginal com o tipo de corrimento. O teste de Whiff consiste em adicionar uma gota de KOH a 10% na secreção vaginal coletada e, quando positivo, resulta na volatização das aminas produzidas pelos patógenos, conferindo o odor característico de “peixe podre”. Na candidíase, nós temos um teste de Whiff negativo e pH vaginal ácido, em torno de 4,5 (I e VI); na tricomoníase, o teste de Whiff é positivo e o pH maior que 5 (II e III); na vaginose bacteriana, o teste de Whiff também é positivo e o pH maior que 4,5 (II e IV); por fim, o corrimento vaginal fisiológico tem o teste de Whiff negativo e pH abaixo de 4,5 (I e V). A sequência correta é I e VI, II e III, II e IV, I e V. Resposta: letra B.