003) Concordância, flexões e desinências Flashcards

1
Q

Concordância

A

é o fenômeno sintático pelo qual um substantivo ou um pronome pode exercer pressão de alteração formal sobre os pronomes que o representam, os verbos de que ele é sujeito, e os adjetivos ou particípios que a ele se referem. Como resultado dessa coerção formal, os referidos pronomes em causa recebem as marcas de pessoa, gênero e número, os verbos, as de pessoa e número, e os adjetivos e particípios, as de gênero e número, em relação ao substantivo ou pronome a que se referem.

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2
Q

Desinência

A

Em algumas palavras, encontram-se marcas que vão evidenciar os vínculos existentes em um enunciado. Isso é possível quando a palavra é flexionável, ou seja, quando admite adequação e modificação. Essas marcas são as desinências.
No caso do nome, as desinências que explicitam vínculos entre um núcleo nominal e seus satélites são as de gênero e número; no caso do verbo, as desinências que evidenciam o vínculo entre o núcleo do sujeito e o verbo são as de número e pessoa.
Dessa maneira, podemos concluir que a flexão é um mecanismo que serve para adequar as palavras de um enuncia do à concordância, permitindo seu entendimento e sendo importante mecanismo de coesão gramatical.

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3
Q

Concordância nominal e concordância verbal:

A

Concordância nominal é aquela que se estabelece entre o substantivo (ou pronome substantivo) que forma o núcleo de um termo e seus eventuais adjuntos adnominais, ou entre o substantivo que forma o núcleo do sujeito ou do objeto e seu predicativo; concordância verbal é aquela que se estabelece entre o substantivo (ou pronome substantivo) que forma o núcleo do sujeito e o verbo em torno do qual se organiza o predicado.

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4
Q

Verbos impessoais

A

Os verbos impessoais não estabelecem concordância, pois não têm sujeito e só aparecem na terceira pessoa do singular (daí serem chamados de impessoais). Os verbos que indicam fenômenos da natureza se enquadram nessa categoria. O verbo haver, no sentido de existir, também é impessoal, sendo empregado apenas na terceira pessoa do singular. Os verbos haver e fazer, quando indicam tempo decorrido, também são impessoais; só são usados, portanto, na terceira pessoa do singular.

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5
Q

Predicado

A

é uma declaração que se refere a um sujeito.

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6
Q

Sujeito oracional

A

que é constituído por uma oração (subordinada substantiva subjetiva)

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7
Q

Regra de clareza e regra de eufonia

A

quando o adjetivo se relaciona a mais de um substantivo, para se estabelecer concordância a primeira regra é a da clareza, evitando-se especialmente as ambiguidades (às vezes, ficamos sem saber se o adjetivo refere-se apenas a um dos substantivos ou aos dois); a segunda regra é a da eufonia (isto é, som agradável), que fica por conta do estilo.

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8
Q

Substantivo com sentido genérico

A

não é precedido de artigo ou pronome que o determine.

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9
Q

Silepse

A

Figura pela qual a concordância das palavras se faz de acordo com o sentido e não segundo as regras da sintaxe.

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10
Q

Quais as características da concordância?

A

o Concordância é um fenômeno sintático: numa frase, as palavras se relacionam e criam vínculos umas com as outras; no caso dos termos da oração que apresentam um substantivo como núcleo, os eventuais adjuntos adnominais se subordinam ao substantivo e com ele estabelecem concordância, ou seja, os artigos, os adjetivos, os pronomes adjetivos e os numerais adjetivos vão alterar suas desinências para se adaptarem ao substantivo. O mesmo ocorre entre o sujeito e o verbo do predicado.
o Alteração formal: o mecanismo de concordância trabalha com as flexões de certas palavras (portanto, trata-se de uma alteração formal); no caso dos pronomes, há as flexões de pessoa, número e gênero; no dos verbos, as de pessoa e número; já no caso dos adjetivos, os artigos, alguns numerais e os particípios (que, muitas vezes se cristalizam como adjetivos) são flexionados em gênero e número para estabelecerem concordância.
o Dois tipos de concordância: há dois tipos distintos de concordância – a nominal e a verbal. Concordância nominal é aquela que se estabelece entre o substantivo (ou pronome substantivo) que forma o núcleo de um termo e seus eventuais adjuntos adnominais, ou entre o substantivo que forma o núcleo do sujeito ou do objeto e seu predicativo; concordância verbal é aquela que se estabelece entre o substantivo (ou pronome substantivo) que forma o núcleo do sujeito e o verbo em torno do qual se organiza o predicado.

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11
Q

Exercício: Escreva uma frase onde haja onde haja concordância nominal e verbal na primeira pessoa do singular, gênero masculino e outra na segunda pessoa do plural e no gênero feminino. Em seguida escreva outras frases invertendo a flexão de numero e gênero de suas correspondentes e colocando ambas na terceira pessoa:

A

o Em algumas palavras, encontram-se marcas que vão evidenciar os vínculos existentes em um enunciado. Isso é possível quando a palavra é flexionável, ou seja, quando admite adequação e modificação. Essas marcas são as desinências.
No caso do nome, as desinências que explicitam vínculos entre um núcleo nominal e seus satélites são as de gênero e número; no caso do verbo, as desinências que evidenciam o vínculo entre o núcleo do sujeito e o verbo são as de número e pessoa.
Dessa maneira, podemos concluir que a flexão é um mecanismo que serve para adequar as palavras de um enuncia do à concordância, permitindo seu entendimento e sendo importante mecanismo de coesão gramatical.

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12
Q

Qual a regra geral da concordância verbal?

A

o Regra geral: O verbo constitui o predicado, uma declaração que se refere a um sujeito; há, portanto, uma íntima relação entre os dois termos, daí o verbo e o núcleo do sujeito concordarem em número e pessoa.

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13
Q

Questão: Escreva duas frases onde haja um sujeito simples e uma relação de concordância verbal:

A

o Regra geral: O verbo constitui o predicado, uma declaração que se refere a um sujeito; há, portanto, uma íntima relação entre os dois termos, daí o verbo e o núcleo do sujeito concordarem em número e pessoa.

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14
Q

Quais as regras de concordância verbal de número?

A
  1. Flexão de número do verbo no sujeito composto: Em alguns casos, apesar de o sujeito ser composto, o verbo pode aparecer tanto no singular como no plural. A concordância dependerá do sentido ou da ênfase que se queira dar à frase ou a um dos núcleos do sujeito.
    Exemplo:
    Neste exemplo, o verbo aparece no singular porque a conjunção ou tem valor excludente: apenas um dos dois fará a denúncia.
    Pedro ou Paulo fará a denúncia.
    Em:
    Uma carta, um telefonema, uma visita era suficiente.
    Há uma ideia de gradação, permitindo a concordância do verbo com o último núcleo.
  2. Flexão de número do verbal em substantivo só usado no plural: Quando o núcleo do sujeito é um substantivo só usado no plural, a concordância se faz da seguinte maneira: se o substantivo aparecer precedido de artigo no plural, o verbo irá para o plural; não aparecendo o artigo, o verbo ficará no singular.
    Exemplo:
    Memórias de um sargento de milícias é a melhor crônica do Brasil de D. João VI.
    As Memórias de um sargento de milícias são a melhor crônica do Brasil de D. João VI.
  3. Flexão de número do verbo ser: A concordância do verbo ser, na maioria da vezes, é optativa, podendo ser feita tanto com o sujeito como com o predicativo, dependendo de qual termo se queira destacar. Se o predicativo ou o sujeito for um nome próprio ou indicar pessoa(s), ele prevalecerá, em termos de concordância.
    Exemplo:
  4. Flexão de número do verbo quando o núcleo do sujeito é o pronome relativo que: o verbo concorda em número e pessoa com o antecedente (isto é, com o termo que o pronome relativo substitui).
    Exemplo:
  5. Flexão de número nos enunciados em que aparece a voz passiva sintética, formada por um verbo transitivo direto na terceira pessoa mais o pronome apassivador se, também se manifesta a concordância: o verbo se flexiona no singular ou no plural, concordando com o sujeito.
    Exemplo:

Não confundir a voz passiva sintética com esta construção semelhante, que indica, porém, indeterminação do sujeito:
Precisa-se de operários.
Aqui o se é índice de indeterminação do sujeito; o verbo não é transitivo direto e aparece sempre na terceira pessoa do singular.
6. Plural do verbo no sujeito oracional: Se o sujeito é oracional, isto é, se é constituído por uma oração (subordinada substantiva subjetiva), o verbo fica na terceira pessoa do singular.

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15
Q

QUESTÃO: Escreva uma frase para cada cano de concordância verbal de número existente.

A
  1. Flexão de número do verbo no sujeito composto: Em alguns casos, apesar de o sujeito ser composto, o verbo pode aparecer tanto no singular como no plural. A concordância dependerá do sentido ou da ênfase que se queira dar à frase ou a um dos núcleos do sujeito.
    Exemplo:
    Neste exemplo, o verbo aparece no singular porque a conjunção ou tem valor excludente: apenas um dos dois fará a denúncia.
    Pedro ou Paulo fará a denúncia.
    Em:
    Uma carta, um telefonema, uma visita era suficiente.
    Há uma ideia de gradação, permitindo a concordância do verbo com o último núcleo.
  2. Flexão de número do verbal em substantivo só usado no plural: Quando o núcleo do sujeito é um substantivo só usado no plural, a concordância se faz da seguinte maneira: se o substantivo aparecer precedido de artigo no plural, o verbo irá para o plural; não aparecendo o artigo, o verbo ficará no singular.
    Exemplo:
    Memórias de um sargento de milícias é a melhor crônica do Brasil de D. João VI.
    As Memórias de um sargento de milícias são a melhor crônica do Brasil de D. João VI.
  3. Flexão de número do verbo ser: A concordância do verbo ser, na maioria da vezes, é optativa, podendo ser feita tanto com o sujeito como com o predicativo, dependendo de qual termo se queira destacar. Se o predicativo ou o sujeito for um nome próprio ou indicar pessoa(s), ele prevalecerá, em termos de concordância.
    Exemplo:
  4. Flexão de número do verbo quando o núcleo do sujeito é o pronome relativo que: o verbo concorda em número e pessoa com o antecedente (isto é, com o termo que o pronome relativo substitui).
    Exemplo:
  5. Flexão de número nos enunciados em que aparece a voz passiva sintética, formada por um verbo transitivo direto na terceira pessoa mais o pronome apassivador se, também se manifesta a concordância: o verbo se flexiona no singular ou no plural, concordando com o sujeito.
    Exemplo:

Não confundir a voz passiva sintética com esta construção semelhante, que indica, porém, indeterminação do sujeito:
Precisa-se de operários.
Aqui o se é índice de indeterminação do sujeito; o verbo não é transitivo direto e aparece sempre na terceira pessoa do singular.
6. Plural do verbo no sujeito oracional: Se o sujeito é oracional, isto é, se é constituído por uma oração (subordinada substantiva subjetiva), o verbo fica na terceira pessoa do singular.

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16
Q

Como se dá a concordância em verbos impessoais?

A
  1. Verbos impessoais não flexionam: Os verbos impessoais não estabelecem concordância, pois não têm sujeito e só aparecem na terceira pessoa do singular (daí serem chamados de impessoais). Os verbos que indicam fenômenos da natureza se enquadram nessa categoria.
    1.1. Verbo haver no sentido de existir: O verbo haver, no sentido de existir, também é impessoal, sendo empregado apenas na terceira pessoa do singular:
    Exemplo:
    Houve queima de fogos na praia.
    Na versão original do presépio, havia apenas um burro e um boi.
    1.2. Verbo haver e fazer quando indicam tempo decorrido: Os verbos haver e fazer, quando indicam tempo decorrido, também são impessoais; só são usados, portanto, na terceira pessoa do singular:
    Exemplo:
    Faz anos que não visito a minha cidade natal.
    Estive com ela há dias.
17
Q

QUESTÃO: Escreva uma frase para cada situação de verbo impessoal existente:

A
  1. Verbos impessoais não flexionam: Os verbos impessoais não estabelecem concordância, pois não têm sujeito e só aparecem na terceira pessoa do singular (daí serem chamados de impessoais). Os verbos que indicam fenômenos da natureza se enquadram nessa categoria.
    1.1. Verbo haver no sentido de existir: O verbo haver, no sentido de existir, também é impessoal, sendo empregado apenas na terceira pessoa do singular:
    Exemplo:
    Houve queima de fogos na praia.
    Na versão original do presépio, havia apenas um burro e um boi.
    1.2. Verbo haver e fazer quando indicam tempo decorrido: Os verbos haver e fazer, quando indicam tempo decorrido, também são impessoais; só são usados, portanto, na terceira pessoa do singular:
    Exemplo:
    Faz anos que não visito a minha cidade natal.
18
Q

Qual a regra geral da concordância nominal?

A

o Regra geral: Concordância nominal é a relação estabelecida entre um nome (substantivo ou palavra com valor de substantivo) e as palavras a ele relacionadas: adjetivo ou palavras com valor de adjetivo (artigos, alguns numerais, pronomes adjetivos e particípios). Normalmente, o substantivo funciona como núcleo de um termo da oração e o adjetivo, como adjunto adnominal.
o Adjetivos que não flexionam em gênero: Alguns adjetivos não apresentam marcas de flexão de gênero; isso ocorre com a quase totalidade dos adjetivos terminados em a, e, m, l, z e dos paroxítonos terminados em s. Identificamos o gênero pelo contexto, mais especificamente pelo substantivo a que se referem.

19
Q

QUESTÃO: Escreva uma frase onde haja concordância nominal e outras duas onde haja caos de adjetivos que não flexionam em gênero:

A

o Regra geral: Concordância nominal é a relação estabelecida entre um nome (substantivo ou palavra com valor de substantivo) e as palavras a ele relacionadas: adjetivo ou palavras com valor de adjetivo (artigos, alguns numerais, pronomes adjetivos e particípios). Normalmente, o substantivo funciona como núcleo de um termo da oração e o adjetivo, como adjunto adnominal.
o Adjetivos que não flexionam em gênero: Alguns adjetivos não apresentam marcas de flexão de gênero; isso ocorre com a quase totalidade dos adjetivos terminados em a, e, m, l, z e dos paroxítonos terminados em s. Identificamos o gênero pelo contexto, mais especificamente pelo substantivo a que se referem.

20
Q

Qual a regra geral, as regra para flexão de número e de gênero de adjetivos que se relacionam com mais de um substantivo?

A
  1. Regra geral de concordância de adjetivo com mais de um substantivo: A concordância entre adjetivo e substantivo só apresenta algumas dificuldades quando o adjetivo se relaciona a mais de um substantivo. Nesses casos, a primeira regra é a da clareza, evitando-se especialmente as ambiguidades (às vezes, ficamos sem saber se o adjetivo refere-se apenas a um dos substantivos ou aos dois); a segunda regra é a da eufonia (isto é, som agradável), que fica por conta do estilo.
    1. Concordância de número em adjetivos que se relacionam a mais de um substantivo: Ao fazer a concordância de número, duas opções são possíveis: adjetivo no plural ou concordando com o número do substantivo mais próximo:
    1. Concordância de gênero em adjetivos que se relacionam a mais de um substantivo: Ao fazer a concordância de gênero, há três possibilidades: se os substantivos forem do mesmo gênero, obviamente o adjetivo concordará com esse gênero; se os substantivos forem de gêneros diferentes, o adjetivo aparecerá no masculino ou concordará com o substantivo mais próximo:
  2. 2.1. Flexão de gênero com o adjetivo antes do substantivo: Se o adjetivo vier antes dos substantivos, em geral, o adjetivo concorda com o substantivo mais próximo:
  3. 2.2. Flexão de adjetivo em número quando o adjetivo vem antes de substantivos de números diferentes: No caso de substantivos de números diferentes, para maior clareza convém repetir o adjetivo:
  4. 2.3. Flexão de número do adjetivo que concorda com dois substantivos próprios: Se os substantivos forem nomes próprios, o adjetivo irá para o plural, também em nome da clareza:
21
Q

QUESTÃO: Escreva uma frase para as duas possibilidades onde haja a concordância em número entre um adjetivo e mais de um substantivo:

A
  1. Regra geral de concordância de adjetivo com mais de um substantivo: A concordância entre adjetivo e substantivo só apresenta algumas dificuldades quando o adjetivo se relaciona a mais de um substantivo. Nesses casos, a primeira regra é a da clareza, evitando-se especialmente as ambiguidades (às vezes, ficamos sem saber se o adjetivo refere-se apenas a um dos substantivos ou aos dois); a segunda regra é a da eufonia (isto é, som agradável), que fica por conta do estilo.
    1. Concordância de número em adjetivos que se relacionam a mais de um substantivo: Ao fazer a concordância de número, duas opções são possíveis: adjetivo no plural ou concordando com o número do substantivo mais próximo:
22
Q

QUESTÃO: Escreva uma frase onde haja concordância de gênero entre um adjetivo que se relaciona com dois substantivos no masculino, outra no feminino e outra onde um esta no masculino e outro feminino

A

Concordância de gênero em adjetivos que se relacionam a mais de um substantivo: Ao fazer a concordância de gênero, há três possibilidades: se os substantivos forem do mesmo gênero, obviamente o adjetivo concordará com esse gênero; se os substantivos forem de gêneros diferentes, o adjetivo aparecerá no masculino ou concordará com o substantivo mais próximo:

23
Q

QUESTÃO: Escreva uma frase onde haja concordância de adjetivo em número quando o adjetivo vem antes de substantivos de números diferentes

A

Flexão de adjetivo em número quando o adjetivo vem antes de substantivos de números diferentes: No caso de substantivos de números diferentes, para maior clareza convém repetir o adjetivo:

24
Q

QUESTÃO: Escreva uma frase onde haja concordância de número do adjetivo que concorda com dois substantivos próprios :

A

Flexão de número do adjetivo que concorda com dois substantivos próprios: Se os substantivos forem nomes próprios, o adjetivo irá para o plural, também em nome da clareza:

25
Q

Oque ocorre com as expressões “é necessário”, “é preciso”, “é proibido” quando o substantivo a que se referem tem sentido genérico?

A

Invariabilidade das expressões “é necessário”, “é preciso”, “é proibido” no quando o substantivo referido tem sentido genérico: Expressões como “é necessário”, “é preciso”, “é proibido” ficam invariáveis se o substantivo a que se referem tem sentido genérico (não é precedido de artigo ou pronome que o determine), entretanto, se o substantivo fosse determinado por um artigo, ficaria em evidência a marca da concordância (desinências de número):

26
Q

Como ocorre a flexão da palavra meia?

A

Flexão da palavra meia: A palavra meio, quando exerce a função de adjetivo (= incompleto, inacabado) ou numeral (= metade), flexiona-se, evidenciando a concordância; quando exerce a função de advérbio (= pela metade, quase, um pouco), não se flexiona, é invariável:

27
Q

Como ocorre a flexão das palavras bastante, caso, barato e longe?

A

Flexão das palavras bastante, caso, barato e longe: As palavras bastante, caro, barato e longe podem exercer função de adjetivo ou de advérbio. No primeiro caso, flexionam-se concordando com o substantivo a que se referem; no segundo, são invariáveis:

28
Q

Quais as possibilidades de concordância em a gente é e agente somos?

A

Concordância: a gente é / a gente somos: Cada vez mais, a expressão a gente é empregada na função de pronome pessoal, ora para fazer referência à primeira pessoa do plural (nós), ora para fazer uma referência genérica, mas sempre com uma característica: o falante se inclui no conjunto referido.
o Silepse na concordância do termo agente e o verbo ser: Em alguns casos onde há silepse (uma concordância que não se baseia nas regras gramaticais, mas sim na intencionalidade e nas ideias do falante, enfatizando ou suavizando o enunciado) pode-se ignorar as regras de concordância em número entre o termo agente e o verbo ser.
Exemplo:
a) A gente somos fracos mas com as nossas necessidades conseguimos levantar a folia dos Três Reis Magos.
b) “E a gente vive juntos, e a gente se dá bem, não desejamos mal a quase ninguém, e a gente vai à luta e conhece a dor, consideramos justa toda forma de amor”

29
Q

QUESTÃO: Escreva uma frase onde haja um caso de silepse na concordância das expressões agente é e agente somos:

A

• Concordância: a gente é / a gente somos: Cada vez mais, a expressão a gente é empregada na função de pronome pessoal, ora para fazer referência à primeira pessoa do plural (nós), ora para fazer uma referência genérica, mas sempre com uma característica: o falante se inclui no conjunto referido.
o Silepse na concordância do termo agente e o verbo ser: Em alguns casos onde há silepse (uma concordância que não se baseia nas regras gramaticais, mas sim na intencionalidade e nas ideias do falante, enfatizando ou suavizando o enunciado) pode-se ignorar as regras de concordância em número entre o termo agente e o verbo ser.
Exemplo:
a) A gente somos fracos mas com as nossas necessidades conseguimos levantar a folia dos Três Reis Magos.
b) “E a gente vive juntos, e a gente se dá bem, não desejamos mal a quase ninguém, e a gente vai à luta e conhece a dor, consideramos justa toda forma de amor”

30
Q

Como ocorre a concordância nas expressões: a gente fica junto / juntos / juntas:

A

Geralmente, nos casos em que a expressão a gente faz referência a “nós”, observa-se que os pronomes possessivos que a ela se relacionam tomam a forma da primeira pessoa do plural, manifestando mais um caso de silepse. Entretanto, a concordância com os adjetivos pode manifestar ou não essa primeira pessoa do plural; o emprego do mecanismo de flexão, nesses casos, depende da ênfase que se quer dar à marca da primeira pessoa do plural:
Exemplo: Se nosso corpo é 70% de água, por que a gente não evapora?
Entretanto, a concordância com os adjetivos pode manifestar ou não essa primeira pessoa do plural; o emprego do mecanismo de flexão, nesses casos, depende da ênfase que se quer dar à marca da primeira pessoa do plural:
Exemplo: “Quando a gente está junto, é porque quer”, garante RPM sobre a volta.

31
Q

Quais as possibilidades de silepse e concordância em s gente = nós / a gente = eu?

A

o A gente = nós / a gente = eu: A gente enquanto generalização e a gente enquanto impessoalização do eu
Considere, agora, estes enunciados:
Considere, agora, estes enunciados:
a) Mas isso ainda tem que ser confirmado. A gente não sabe ainda como isso vai funcionar na planilha de custos.
b) A gente é do jeito que o mundo cria a gente. Estou me vingando do mundo, que judiou muito de mim.
Neles, observa-se a expressão a gente empregada como equivalente a “as pessoas e eu”, “todo mundo, inclusive eu”, sempre incluindo o falante na generalização. Mas há uma sutil distinção entre um enunciado e outro: no exemplo a, a gente equivale a um “nós ampliado”, isto é, “todo mundo”, “a humanidade”; já no exemplo b, percebe-se que a gente funciona como marca de impessoalidade, ou seja, há um “eu encoberto”.
Nessa última generalização mascarada, ocorre silepse, em que se suaviza a opinião ou declaração do falante, isto é, o falante ameniza a sua posição no enunciado com a inclusão de outros não identificados. O eu se impessoaliza. É interessante perceber que esse “eu encoberto” aparece primeiro na função de sujeito (A gente é…) e, depois, na de objeto (… cria a gente), mas se mostra abertamente na segunda frase do enunciado com a explicitação do eu enunciador (Estou me vingando).

32
Q

Quando se usa silepse?

A

o O uso da concordância não é aleatório, e sim carregado de variações de sentido e de intencionalidade.

33
Q

QUESTÃO: Elabore duas frases com a expressão a gente onde haja silepse:

A

• Concordância: a gente é / a gente somos: Cada vez mais, a expressão a gente é empregada na função de pronome pessoal, ora para fazer referência à primeira pessoa do plural (nós), ora para fazer uma referência genérica, mas sempre com uma característica: o falante se inclui no conjunto referido.
o Silepse na concordância do termo agente e o verbo ser: Em alguns casos onde há silepse (uma concordância que não se baseia nas regras gramaticais, mas sim na intencionalidade e nas ideias do falante, enfatizando ou suavizando o enunciado) pode-se ignorar as regras de concordância em número entre o termo agente e o verbo ser.
Exemplo:
a) A gente somos fracos mas com as nossas necessidades conseguimos levantar a folia dos Três Reis Magos.
b) “E a gente vive juntos, e a gente se dá bem, não desejamos mal a quase ninguém, e a gente vai à luta e conhece a dor, consideramos justa toda forma de amor”