O: Dças Clínicas/Gemelar/Sofrimento Fetal COPY Flashcards Preview

♣ GINECO/OBSTETRÍCIA 2018 > O: Dças Clínicas/Gemelar/Sofrimento Fetal COPY > Flashcards

Flashcards in O: Dças Clínicas/Gemelar/Sofrimento Fetal COPY Deck (212)
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1
Q

Qual a definição de Pré-Eclâmpsia?

A

PA ≥ 140x90 após 20s IG + proteinúria ≥ 300 mg/dia.

2
Q

Quais achados laboratoriais indicam proteinúria?

A

(1) Proteinúria ≥ 300 mg/dia.
(2) Proteínas 1+ na fita.
(3) PTN/Creat > 0,3.

3
Q

Qual o evento fisiopatológico básico da Pré-Eclâmpsia?

A

Ausência de 2ª onda de invasão trofoblástica → isquemia placentária + lesão endotelial.

4
Q

Em qual período gestacional ocorre a 1ª onda de invasão trofoblástica?

A

6-12 semanas (1º tri).

5
Q

Em qual período gestacional ocorre a 2ª onda de invasão trofoblástica?

A

16-22 semanas (2º tri).

6
Q

Quais as principais consequências endoteliais da pré-eclâmpsia?

A

(1) Liberação de radicais livres.

2) Agragação plaquetária (↑Tromboxano

7
Q

Qual a principal lesão renal causada pela Pré-Eclâmpsia?

A

Endoteliose capilar glomerular.

8
Q

Quais os cinco achados que podem determinar Pré-Eclâmpsia mesmo na ausência de Proteinúria?

A

(1) Plaquetopenia (<100.000)
(2) EAP
(3) Cr > 1,1
(4) ↑2x TGO/TGP
(5) Sintomas neurológicos/visuais.

9
Q

Quais os principais fatores de risco para Pré-Eclâmpsia?

A

(1) Pré-eclâmpsia anterior (pessoal/familiar).
(2) Primípara.
(3) Gemelar ou Mola.
(4) Vasculopatias.

10
Q

No que consiste uma Pré-Eclâmpsia Leve?

A

PA ≥ 140x90 (<160x110), sem sinais de gravidade.

11
Q

No que consiste uma Pré-Eclâmpsia Grave?

A

PA ≥ 160x110 +

(1) Proteinúria ≥ 5g/24h.
(2) EAP
(3) Oligúria
(4) HELLP.

12
Q

Quais os achados característicos da Síndrome HELLP?

A

Hemólise + ↑Enzimas hepáticas + ↓Plaquetas.

(1) LDH >600, esquizócitos, bilirrubina ≥ 1,2.
(2) AST ≥ 70.
(3) Plaquetas <100.000.

13
Q

Quais sinais/sintomas indicam iminência de Eclâmpsia?

A

(1) Cefaleia
(2) Escotomas
(3) Epigastralgia
(4) Hiperreflexia.

14
Q

Qual a indicação para uso de anti-hipertensivos na Pré-Eclâmpsia?

A

Pré-Eclâmpsia GRAVE (PA ≥ 160x110).

15
Q

Quais os alvos pressóricos no tratamento da Pré-Eclâmpsia?

A

PAS 140-155

PAD 90-100

16
Q

Quais os anti-hipertensivos utilizados para manutenção de níveis pressóricos na Pré-Eclâmpsia?

A

(1) Metildopa VO
(2) Hidralazina VO
(3) Pindolol VO

17
Q

Quais os anti-hipertensivos utilizados para controle de crise na Pré-Eclâmpsia?

A

(1) Hidralazina EV
(2) Labetalol EV
(3) Nifedipino VO

18
Q

Quais classes de anti-hipertensivos deve ser evitada na gestação?

A

Diuréticos, IECA e Propranolol.

19
Q

Quais as indicações de uso de Sulfato de Magnésio na DHEG?

A

(1) Prevenção de eclâmpsia

(2) Pré-eclâmpsia grave e eclâmpsia instalada.

20
Q

Quais os três métodos terapêuticos para administração de Sulfato de Magnésio na prevenção de eclâmpsia?

A

(1) Pritchard
(2) Zuspan
(3) Sibai

21
Q

No que consiste o método de Pritchard para administração de Sulfato de Magnésio?

A

A: 4g EV + 10g IM.
M: 5g IM 4/4h.

22
Q

No que consiste o método de Zuspan para administração de Sulfato de Magnésio?

A

A: 4g EV.
M: 1-2 g/h EV BIC.

23
Q

No que consiste o método de Sibai para administração de Sulfato de Magnésio?

A

A: 6g EV.
M: 2-3g/h EV BIC.

24
Q

Qual o método para administração de Sulfato de Magnésio que não requer bomba de infusão?

A

Pritchard.

25
Q

Quais sinais indicam intoxicação por Sulfato de Magnésio?

A

(1) Reflexo patelar ausente.

2) Bradipneia (<16

26
Q

Quais parâmetros devem ser verificados para atestar risco de intoxicação por Sulfato de Magnésio?

A

(1) Reflexo patelar presente.
(2) FR > 16 mrpm.
(3) Diurese > 25 mL/h.

27
Q

Qual a conduta diante de sinais de intoxicação por Sulfato de Magnésio?

A

Suspensão + Gluconato de Cálcio 10% 10 mL EV.

28
Q

Qual a conduta quanto à gestação diante da Pré-Eclâmpsia Grave?

A

< 34 sem: corticoide se bem estar.

≥ 34 sem: estabilizar + parto.

29
Q

Qual a definição de Eclâmpsia?

A

Pré-eclâmpsia + convulsão.

30
Q

Qual a definição de HAS?

A

PA ≥ 140x90 antes de 20s IG.

31
Q

Qual a definição de Pré-Eclâmpsia Sobreposta?

A

HAS + pré-eclâmpsia.

32
Q

Qual a definição de Hipertensão Gestacional?

A

PA ≥ 140x90 pós-20s SEM critérios de pré-eclâmpsia (melhora no puerpério).

33
Q

No que consiste a Diabetes Gestacional?

A

Intolerância à glicose iniciada na 2ª metade da gestação.

34
Q

Qual o principal hormônio envolvido na etiopatogênese da Diabetes Gestacional?

A

Lactogênio placentário (hPL).

35
Q

De acordo com Zugaib/Rezende, qual a conduta diante de uma glicemia de jejum de 1º trimestre com valor abaixo de 92?

A

Solicitar TOTG 75g entre 24-28 semanas.

36
Q

De acordo com Zugaib/Rezende, qual a conduta diante de uma glicemia de jejum de 1º trimestre com valor entre 92 e 125?

A

Diagnóstico de DM gestacional.

37
Q

De acordo com Zugaib/Rezende, qual a conduta diante de uma glicemia de jejum de 1º trimestre com valor acima de 126?

A

Diagnóstico de DM prévio.

38
Q

De acordo com Zugaib/Rezende, qual a conduta diante de uma glicemia aleatória acima de 200?

A

Diagnóstico de DM prévio.

39
Q

De acordo com Zugaib/Rezende, qual a conduta diante de uma HbA1C acima de 6,5?

A

Diagnóstico de DM prévio.

40
Q

De acordo com Zugaib/Rezende, quais valores de TOTG 75g solicitado entre 24-28s que indicam DM gestacional?

A

(1) Glicemia jejum ≥ 92.
(2) Pós-1h ≥ 180.
(3) Pós-2h ≥ 153.

41
Q

De acordo com o MS (2017), quais valores de TOTG 75g solicitado entre 24-28s que indicam DM gestacional?

A

(1) Glicemia jejum 92-125.
(2) Pós-1h ≥ 180.
(3) Pós-2h 153-199.

42
Q

De acordo com o MS (2017), quais valores de GJ e TOTG 75g indicam diagnóstico de DM anterior à gestação?

A

(1) GJ ≥ 126.

(2) TOTG 75g ≥ 200.

43
Q

Quais as recomendações de rastreio de DM gestacional?

A

(1) 1º trimestre: glicemia jejum.
OU
(2) 2º trimestre: TOTG 75g 24-28s ou imediatamente.

44
Q

De acordo com o MS (2017), qual a conduta diante de uma GJ < 92 solicitada no 1º trimestre?

A

(1) Solicitar TOTG 75g entre 24-28 semanas.
OU
(2) Solicitar nova GJ entre 24-28 semanas.

45
Q

Qual o significado de uma DM gestacional Classe A1 pela Classificação de Priscilla White?

A

Adquirido na gestação, sem dependência de insulina.

46
Q

Qual o significado de uma DM gestacional Classe A2 pela Classificação de Priscilla White?

A

Adquirido na gestação, com dependência de insulina.

47
Q

Qual o significado de uma DM gestacional Classe ≥B pela Classificação de Priscilla White?

A

Diabetes prévio.

48
Q

Qual o significado de uma DM gestacional Classe ≥D pela Classificação de Priscilla White?

A

Diabetes + doença vascular.

49
Q

Qual a primeira medida terapêutica diante do diagnóstico de DM gestacional?

A

Modificações dietéticas + atividade física + controle HGT por 2 semanas.

50
Q

Qual a segunda medida terapêutica diante do diagnóstico de DM gestacional?

A

Iniciar Insulina.

51
Q

Quais tipos de Insulina devem ser evitadas no tratamento da DM gestacional?

A

Insulinas de longa duração (Glargina/Detemir).

52
Q

Qual a alteração terapêutica a ser realizada no tratamento insulínico durante o 1º trimestre de gestação e no pós-parto?

A

Redução da dose de Insulina.

53
Q

Qual a alteração terapêutica a ser realizada no tratamento insulínico durante o 2º e 3º trimestres de gestação?

A

Aumento da dose de Insulina.

54
Q

Quais as principais complicações do DM gestacional?

A

(1) Macrossomia (↑Insulina).
(2) Distócia de espáduas.
(3) Polidramnia (↑Glicemia).
(4) Malformação fetal.

55
Q

Qual a malformação fetal mais específica do DM gestacional, especialmente do DM prévio?

A

Síndrome da Regressão Caudal.

56
Q

Qual a definição de bacteriúria assintomática na gestação?

A

≥ 10^5 UFC/mL + assintomática.

57
Q

Qual a conduta diante de bacteriúria assintomática na gestação?

A

ATB + Urocultura de controle.

58
Q

Quais os principais antibióticos indicados para tratamento de bacteriúria assintomática na gestação?

A

“FAN”

(1) Fosfomicina.
(2) Amoxicilina
(3) Nitrofurantoína

59
Q

Qual a conduta diante de Pielonefrite na gestação?

A

Internar + ATB EV.

60
Q

No que consiste uma gestação gemelar monozigótica?

A

Único ovo compartilhado.

61
Q

No que consiste uma gestação gemelar dizigótica?

A

Ovos diferentes.

62
Q

No que consiste uma gestação gemelar monocoriônica?

A

Placenta única (↑risco).

63
Q

No que consiste uma gestação gemelar dicoriônica?

A

Placentas diferentes.

64
Q

No que consiste uma gestação gemelar monoamniótica?

A

Uma cavidade compartilhada.

65
Q

No que consiste uma gestação gemelar diamniótica?

A

Cavidades diferentes.

66
Q

Quais os requisitos necessários para que uma gestação gemelar monozigótica torne-se dicoriônica + diamniótica?

A

Divisão antes de 72h.

67
Q

Quais os fatores de risco para gestação gemelar dizigótica?

A

(1) História familiar
(2) Raça negra
(3) Idade
(4) Multiparidade

68
Q

O uso de técnicas de fertilização predispõe a quais tipos de gestação gemelar?

A

Monozigótica e Dizigótica.

69
Q

Diante de gêmeos de sexos diferentes, qual o tipo de gestação gemelar encontrado?

A

Dizigótica.

70
Q

O “Sinal do T” na ultrassonografia é indicativo de qual tipo de gestação gemelar?

A

Monocoriônica.

71
Q

O “Sinal do Y ou λ” na ultrassonografia é indicativo de qual tipo de gestação gemelar?

A

Dicoriônica.

72
Q

A Síndrome de Transfusão Feto-Fetal é encontrada em qual tipo de gestação gemelar?

A

Diamniótica + Monocoriônica.

73
Q

Qual o melhor critério para o diagnóstico de Síndrome de Transfusão Feto-Fetal?

A

Discordância das bolsas.

74
Q

Quais os achados do feto doador na Síndrome de Transfusão Feto-Fetal?

A

Palidez + oligodramnia + CIUR.

75
Q

Quais os achados do feto receptor na Síndrome de Transfusão Feto-Fetal?

A

Polidramnia + hidrópsia.

76
Q

Qual a anemia patológica mais comum da gestação?

A

Ferropriva.

77
Q

Qual a cirurgia não-obstétrica mais comum durante a gestação?

A

Apendicectomia.

78
Q

Qual a principal causa de icterícia na gestação?

A

Hepatite viral.

79
Q

Uma gestação gemelar monoamniótica é obrigatoriamente uma gestação…

A

MONOCORIÔNICA.

80
Q

Uma gestação gemelar diamniótica é obrigatoriamente uma gestação…

A

DICORIÔNICA.

81
Q

Uma gestação dizigótica é obrigatoriamente uma gestação…

A

DICORIÔNICA + DIAMNIÓTICA.

82
Q

Quais os requisitos necessários para que uma gestação gemelar monozigótica torne-se monocoriônica + diamniótica?

A

Divisão entre 4º-8º dias.

83
Q

Qual a situação mais comum de gestação gemelar monozigótica?

A

Monocoriônica e Diamniótica (70%).

Divisão < 4 dias

84
Q

Quais os requisitos necessários para que uma gestação gemelar monozigótica torne-se monocoriônica + monoamniótica?

A

Divisão entre 8º-12º dias.

85
Q

A partir de qual momento a divisão pode provocar uma gemelaridade imperfeita?

A

Após 13º dia.

86
Q

Quais as seis principais complicações obstétricas das gestações gemelares?

A

(1) Parto prematuro (30%)
(2) Placenta prévia.
(3) CIUR.
(4) Hemorragia pós-parto.
(5) Pré-eclâmpsia.
(6) Diabetes gestacional.

87
Q

Quais as terapêuticas existentes para Síndrome de Transfusão Feto-Fetal?

A

(1) Amniocentese seriada.

2) Laserfetoscopia (de escolha

88
Q

A via vaginal está indicada como via de parto para quais situações de gestação gemelar?

A

(1) F1+F2 cefálicos.
(2) Pesos concordantes.
(3) F2 < F1.

89
Q

A cesariana está indicada como via de parto para quais situações de gestação gemelar?

A

(1) F1 não-cefálico.

2) F2 > F1 (↑25%

90
Q

Quais achados são mais sugestivos de Sofrimento Fetal Crônico?

A

(1) CIUR
(2) Alterações ao Doppler
(3) Oligodramnia
(4) Complicações no pré-natal.

91
Q

Quais achados são mais sugestivos de Sofrimento Fetal Agudo?

A

(1) Alterações do BCF
(2) Perfil biofísico fetal alterado.
(3) Complicações no periparto.

92
Q

Qual a primeira medida diante de suspeita de CIUR?

A

CONFIRMAR IDADE GESTACIONAL.

93
Q

Durante qual período gestacional há correspondência entre a altura uterina e a idade gestacional?

A

18-30 semanas.

94
Q

Qual achado na medida de fundo uterino levanta suspeita de CIUR?

A

AU 3cm inferior à IG.

95
Q

A oligodramnia é indicada por qual achado ultrassonográfico?

A

ILA < 5 cm (N: 8-18 cm).

96
Q

Qual o exame de rastreio para CIUR?

A

Medida do fundo uterino (baixo risco).

97
Q

Qual o indicador ultrassonográfico mais sensível para CIUR?

A

↓Circunferência Abdominal.

98
Q

Quais os tipos de CIUR existentes?

A

(1) Simétrico (Tipo I)
(2) Assimétrico (Tipo II)
(3) Misto (Tipo III)

99
Q

Do que resulta o CIUR Simétrico Tipo I?

A

Agressão ocorrida ao início da gravidez.

100
Q

Quais as principais causas relacionadas a CIUR Simétrico Tipo I?

A

(1) Trissomias.
(2) Drogas (β-bloqs).
(3) Infecções 1º trimestre.

101
Q

Do que resulta o CIUR Assimétrico Tipo II?

A

Agressão ocorrida no 2º/3º trimestre.

102
Q

Quais as principais causas relacionadas a CIUR Assimétrico Tipo II?

A

(1) Insuficiência placentária.

(2) HAS, DM.

103
Q

Do que resulta o CIUR Misto Tipo III?

A

Associação de causas.

104
Q

Quais as principais causas relacionadas a CIUR Misto Tipo III?

A

Cromossomopatias (“assimétrico precoce”).

105
Q

Qual o objetivo da Dopplerfluxometria de artéria uterina?

A

(1) Avaliação da circulação materna.

(2) Avaliar incisura protodiastólica.

106
Q

A presença de Incisura Protodiastólica sugere situação patológica a partir de qual idade gestacional?

A

26 semanas.

NÃO É DIAGNÓSTICO!

107
Q

Qual o objetivo da Dopplerfluxometria da artéria umbilical?

A

(1) Avaliar circulação placentária.

(2) Avaliar resistência ao fluxo.

108
Q

Na Dopplerfluxometria de a. umbilical, qual o achado normal esperado quanto à resistência?

A

↓Resistência ↔ ↑Fluxo.

109
Q

Na Dopplerfluxometria de a. umbilical, quais os três achados que sugerem anormalidade?

A

(1) ↑Resistência (centralização?).
(2) Diástole zero.
(3) Diástole reversa (GRAVE!).

110
Q

Qual a conduta diante do achado de Diástole reversa?

A

Interromper gestação (insuf. placentária gravíssima).

111
Q

Qual o objetivo da Dopplerfluxometria da artéria cerebral média?

A

(1) Avaliar circulação fetal.

(2) Avaliar centralização fetal.

112
Q

Na Dopplerfluxometria de a. cerebral média, qual o achado normal esperado quanto à resistência?

A

↑Resistência.

113
Q

Na Dopplerfluxometria de a. cerebral média, qual o achado que sugere anormalidade?

A

↓Resistência.

114
Q

Qual o significado do achado de ↓Resistência à Dopplerfluxometria de a. cerebral média?

A

Centralização: feto prioriza órgãos nobres.

115
Q

Quais os órgãos nobres priorizados no fenômeno de Centralização fetal?

A

(1) Coração.
(2) Cérebro.
(3) Suprarrenais.

116
Q

Qual combinação de achados ultrassonográficos indicam o fenômeno de Centralização fetal?

A

↑Resistência umbilical + ↓Resistência cerebral média.

117
Q

A centralização fetal pode ser expressa por qual fórmula?

A

S/D umbilical / S/D cerebral ≥ 1.

118
Q

Qual o objetivo da Dopplerfluxometria do ducto venoso?

A

Avaliar necessidade de interrupção < 32 sem em fetos centralizados.

119
Q

Na Dopplerfluxometria de ducto venoso, qual o achado que sugere conduta expectante até o parto?

A

Onda A acima da linha zero.

120
Q

Na Dopplerfluxometria de ducto venoso, qual o achado que sugere interrupção imediata da gestação?

A

Onda A negativa.

121
Q

Na Dopplerfluxometria de ducto venoso, o que significa o achado da onda A?

A

Contração atrial direita presente.

122
Q

Quais os principais métodos para diagnóstico de Sofrimento Fetal Agudo?

A

(1) Movimentação fetal.
(2) Microanálise do sangue fetal.
(3) Ausculta cardíaca (BCF e Cardiotoco).
(4) Perfil biofísico fetal.

123
Q

Qual a frequência normal de movimentos fetais?

A

5-10/hora.

124
Q

Quais achados da Microanálise de Sangue Fetal indicam hipóxia?

A

Dilatação: pH < 7,20.

Expulsivo: pH < 7,15.

125
Q

Qual o intervalo ideal para ausculta intermitente de BCF no periparto de gestações de baixo risco?

A

30/30 min (dilatação) e 15/15 min (expulsivo).

126
Q

Qual o intervalo ideal para ausculta intermitente de BCF no periparto de gestações de alto risco?

A

15/15 min (dilatação) e 5/5 min (expulsivo),

127
Q

Quais os três parâmetros monitorados pela cardiotocografia?

A

(1) BCF.
(2) Contrações uterinas.
(3) Movimentação fetal.

128
Q

Qual a indicação para realização de cardiotocografia?

A

Gestações de alto risco e/ou com alteração à ausculta intermitente de BCF.

129
Q

O que indica a linha de base da cardiotocografia?

A

Média de BCF em 10 min.

130
Q

Quais os valores normais de referência do BCF?

A

110-160 bpm.

131
Q

O que indica a variabilidade na cardiotocografia?

A

Diferença entre picos e vales do BCF.

132
Q

Qual o achado de variabilidade que indica boa vitalidade fetal na cardiotocografia?

A

Alta variabilidade.

133
Q

Qual a diferença entre BCFs para determinação de variabilidade Aumentada na cardiotocografia?

A

> 25.

134
Q

Qual a diferença entre BCFs para determinação de variabilidade Moderada na cardiotocografia?

A

6-25.

135
Q

Qual a diferença entre BCFs para determinação de variabilidade Mínima na cardiotocografia?

A

≤ 5.

136
Q

Qual a diferença entre BCFs para determinação de variabilidade Ausente na cardiotocografia?

A

Zero.

137
Q

Qual achado da cardiotocografia indica feto reativo?

A

2 acelerações em 20 min.

138
Q

Como se caracteriza uma Aceleração à cardiotocografia?

A

↑15 bpm em 15 segundos.

139
Q

Qual o mecanismo causador da DIP tipo I?

A

Compressão do polo cefálico (r. vagal).

140
Q

Qual o mecanismo causador da DIP tipo II?

A

Asfixia (sofrimento agudo).

141
Q

Qual o mecanismo causador da DIP tipo III?

A

Compressão do cordão umbilical.

142
Q

Em qual momento da cardiotocografia ocorre uma DIP do tipo I?

A

Coincide com a contração uterina.

143
Q

Em qual momento da cardiotocografia ocorre uma DIP do tipo II?

A

Logo após contração uterina.

144
Q

Em qual momento da cardiotocografia ocorre uma DIP do tipo III?

A

Variável em relação à contração uterina.

145
Q

Quais achados sugerem sofrimento fetal agudo durante a cardiotocografia?

A

(1) DIP II de repetição.

(2) DIP III desfavorável.

146
Q

Quais parâmetros indicam DIP III desfavorável?

A

(1) Recuperação lenta.
(2) Ausência de retorno à linha de base.
(3) Desaceleração bifásica (“W”).

147
Q

Qual a ordem correta da sequência de alterações consequentes à hipóxia fetal aguda?

A

(1) ↑BCF.
(2) Desacelerações.
(3) ↓Variabilidade.
(4) ↓BCF.
(5) DIP II de repetição.

148
Q

Quais exames são utilizados para realização do Perfil Biofísico Fetal?

A

(1) Cardiotocografia.

(2) USG.

149
Q

Quais os parâmetros ultrassonográficos observados para realização do Perfil Biofísico Fetal?

A

(1) VLA.
(2) Movimentos fetais.
(3) Movimentos respiratórios.
(4) Tônus fetal.

150
Q

Qual a conduta diante do achado de DIP II de repetição?

A

PARTO
+ O2 + Decúbito lateral esquerdo
+ Suspender ocitocina
+ Hidratação com RL

151
Q

Qual o exame mais sensível para diagnóstico de sofrimento fetal agudo (1º a alterar)?

A

Cardiotocografia.

152
Q

Qual o último parâmetro a se alterar no sofrimento fetal?

A

Volume do Líquido Amniótico (SF crônico).

153
Q

Qual a pegada ideal do fórcipe?

A

Biparietomalomentoniana.

154
Q

A variedade transversa (ODT/OET) contraindica o uso de qual fórcipe?

A

Simpson.

155
Q

A variedade transversa (ODT/OET) indica o uso de qual fórcipe?

A

Kielland.

156
Q

A cabeça derradeira (parto pélvico) indica o uso de qual fórcipe?

A

Piper.

157
Q

Qual o limite de rotação do fórcipe de Simpson?

A

45º

158
Q

Quais as condições necessárias para APLICAR o fórcipe?

A
(A)usência de colo dilatado
(P)elve proporcional
(L)ivre canal de parto
(I)nsinuação (DeLee+)
(C)onhecer a variedade
(A)mniotomia
(R)eto/bexiga vazios
159
Q

Qual o período de Puerpério Imediato?

A

1º ao 10º dia.

160
Q

Qual o período de Puerpério Tardio?

A

11º a 45º dia.

161
Q

A Apojadura ocorre até qual data pós-parto?

A

3º dia.

162
Q

Quais as três etapas da lactação?

A

(1) Mamogênese.
(2) Lactogênese.
(3) Lactopoiese.

163
Q

Em quanto tempo após o parto ocorre nova ovulação se não ocorrer aleitamento materno exclusivo?

A

6 a 8 semanas.

164
Q

Em quanto tempo após o parto o útero retorna para a pelve?

A

Após 02 semanas.

165
Q

No que consiste a “crise vaginal”?

A

“Atrofia” vaginal até 30 dias pós-parto.

166
Q

Qual o principal fármaco utilizado para suspensão da lactopoiese?

A

Cabergolina.

167
Q

Em quanto tempo é esperado a cessação dos lóquios avermelhados?

A

Até o 4º dia.

168
Q

Qual achado pode indicar a presença de restos ovulares no pós-parto?

A

Presença de lóquios vermelhos após a 2ª semana pós-parto.

169
Q

Quais achados podem indicar a presença de infecção puerperal?

A

(1) Odor fétido
(2) Febre
(3) Pus.

170
Q

Como se caracteriza a febre diante da suspeita de infecção puerperal?

A

T ≥ 38º C por mais de 48h no 2º-10º dia pós-parto.

171
Q

Quais os principais fatores de risco para Endometrite?

A

(1) Cesariana
(2) Anemia
(3) Desnutrição
(4) RPMO.

172
Q

Qual a principal terapêutica proposta para Endometrite?

A

Clinda + Gentamicina EV até 72h após desaparecimento de febre

173
Q

Quais as principais causas de hemorragia puerperal?

A
"T-T-T-T"
(T)ônus (atonia)
(T)rauma (laceração)
(T)ecido (restos)
(T)rombo (coagulopatia)
174
Q

Quais os principais fatores de risco para Atonia Uterina?

A

(1) Gemelaridade
(2) ↑ILA
(3) Corioamnionite
(4) TP rápido ou lento

175
Q

Quais as condutas terapêuticas propostas para Atonia Uterina?

A

“MORREU”

(1) Massagem + Ocitocina ± Misoprostol
(2) Manobra de Hamilton
(3) Rafia de B-Lynch
(4) Rafia vascular
(5) Embolização uterina
(6) Último: Histerectomia

176
Q

No que consiste a Manobra de Hamilton?

A

Punho compressão invasiva do colo uterino.

177
Q

Qual a principal medida de prevenção contra Atonia Uterina?

A

Ocitocina 10U IM pós-expulsão fetal para todas as gestantes.

178
Q

A biópsia de vilo corial pode ser realizada…

A

Entre 10ª e 13ª semanas de gestação.

179
Q

A Amniocentese pode ser realizada…

A

A partir de 14-16 semanas de gestação.

180
Q

A Cordocentese pode ser realizada…

A

A partir de 28 semanas de gestação.

181
Q

Durante o pré-natal de baixo risco, qual medida utilizada como o objetivo de RASTREAMENTO de CIUR?

A

Aferir Altura do Fundo Uterino

182
Q

A Presença de Incisura Bilateral > 26 semanas aumento o risco de…

A

CIUR e PRÉ-ECLÂMPSIA

183
Q

Qual órgão fetal produz LA 2º/3º no Tri?

A

Rins

184
Q

O Cordão Umbilical é composto por…

A

(1) 1 Veia (Sangue ARTERIAL!)

2) 2 Artérias (Sangue VENOSO!

185
Q

Padrão Sinusoidal de Desaceleração na Cardiotocografia indica?

A

Anemia Fetal Grave

186
Q

Qual o quadro psiquiátrico mais comum no Puerpério?

A

Disforia de Blues

187
Q

A Disforia de Blues (puerpério) é caracterizada por?

A

(1) Labilidade, Irritabilidade
(2) Fadiga, Insônia.
(3) Choro Fácil

188
Q

Qual a tríade de Bumm (infecção puerperal)?

A

(1) Útero Doloroso
(2) Útero Amolecido
(3) Útero Hipoinvoluído

189
Q

No âmbito das infecções puerperais, como se caracteriza a Tromboflebite Pélvica Séptica?

A

(1) Febre persistente apesar do ATB e sem abscesso!
(2) É dx de exclusão
(3) Imagem: Doppler da veia ovariana

190
Q

No âmbito das infecções puerperais, qual o tratamento da Tromboflebite Pélvica Séptica?

A

Heparina + ATB

191
Q

Massa ocupando cavidade vaginal + sangramento profuso e fundo uterino não palpável APOS DEQUITAÇÃO, indica?

A

INVERSÃO UTERINA AGUDA

192
Q

O Abscesso Subareolar Recidivante está relacionado ao?

A

TABAGISMO

193
Q

Qual o tratamento do Abscesso Subareolar Recidivante?

A

Ressecar o ducto e interromper o tabagismo

194
Q

Qual o principal agente etiológico envolvido na Mastite Puerperal?

A

Staphylococcus aureus

195
Q

Quais as causas Mastite Puerperal?

A

(1) Estase láctea

2) Fissuras mamárias (pega inadequada

196
Q

Como dar o DIAGNÓSTICO de Mastite Puerperal?

A

Clínico: Mastalgia + Sinais Flogísticos + Febre

197
Q

Qual o tratamento da Mastite Puerperal?

A

(1) AINEs, ordenha e ATB (cefal. 1ª.)

(2) MANTER A AMAMENTAÇÃO

198
Q

Qual a conduta no Abscesso Mamário?

A

(1) PODE AMAMENTAR !

EXCETO: pus ou incisão na papila
(na contralateral: continuar amamentando)

199
Q

Qual o tratamento do Abscesso Mamário?

A

“DOA”

Drenagem, ordenha e ATB

200
Q

Hemorragia Puerperal: qual a referência de perda em parto Vaginal e parto Cesariana?

A

(1) Vaginal (Perdas > 0,5 L)

2) Cesariana (Perdas > 1 L

201
Q

Quais os fatores de risco para Hemorragia Puerperal?

A

Gemelar, Polidramnia, Mioma, Corioamnionite, Trabalho de parto muito rápido (<4 horas) ou muito lento!

202
Q

Em caso de Atonia Uterina refratária à Conduta Inicial (MORREU), o que fazer?

A

Balão de Bakri (no máximo 24 horas)

203
Q

Qual a conduta em caso de Retenção Placentária?

A

(1) Extração manual
(2) Curetagem
(3) Evitar tração excessiva

204
Q

Qual a conduta em caso de Inversão Uterina Aguda?

A

(1) Manobra de Taxe

2) Huntington (cirurgia

205
Q

Qual a principal causa de morte materna?

A

HIPERTENSÃO

206
Q

A Bacteriúria Assintomática na Gravidez pode complicar com?

A

(1) Pielonefrite
(2) TP prematuro
(3) CIUR

Sempre tratar na grávida!

207
Q

O Uso de Captopril durante a gestação pode causar (no feto)…

A

(1) Agenesia Renal

(2) Insuficiencia Renal Fetal

208
Q

Qual a categoria de uso da METILDOPA?

A

Categoria B.

209
Q

Macete para lembrar da divisão dos gemelares Monozigóticos…

A

(1) di-di (<4dias)
(2) mono-di (4-8 dias)
(3) mono-mono (9-13 dias)
(4) Se > 13 dias: Siameses (1:100.000)

210
Q

Macete para lembrar do Diagnóstico de Dicoriônica (USG)?

A

(1) Sinal do Y (DYcoriônica)

211
Q

Qual o melhor Trimestre para avaliar Corionicidade à USG?

A

1º Trimestre

212
Q

Gemelar é considerado pós-termo a partir de quantas semanas?

A

40 semanas!