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Flashcards in 001) O signo linguístico, a língua e a gramática Deck (19)
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1
Q

Signo linguístico:

A

Na linguagem verbal, os signos linguísticos são os responsáveis pela representação das ideias. Esses signos são as próprias palavras, que, quando produzidas na oralidade ou na escrita, associamos a determinadas ideias. Daí afirmar-se que os signos linguísticos apresentam dois componentes: uma parte material, concreta (o som ou as letras), que denominamos significante; outra abstrata, conceitual (a ideia), que denominamos significado.

2
Q

Significante e significado:

A

Os signos linguísticos apresentam dois componentes: uma parte material, concreta (o som ou as letras), que denominamos significante; outra abstrata, conceitual (a ideia), que denominamos significado.

3
Q

Signos:

A

são entidades em que sons ou sequências de sons – ou as suas correspondências gráficas – estão ligados com significados ou conteúdos. […] Os signos são assim instrumentos de comunicação e representação, na medida em que, com eles, configuramos linguisticamente a realidade e distinguimos os objetos entre si.

4
Q

Língua portuguesa:

A

linguagem verbal constituída de palavras e regras e as combinam comuns aos falantes do português.

5
Q

Ato de fala:

A

Quando um membro da comunidade, isto é, um falante faz uso da língua, ele realiza um ato de fala. Que pode ser oral ou escrita.

6
Q

Fala:

A

A fala é um ato individual e é influenciada por várias circunstâncias: pelo que vai ser falado e de que forma, pela intencionalidade, pelo contexto, pelo tema (do que se fala), pelo falante (o que fala) e pelo interlocutor (para quem se fala). No entanto, o falante vale-se de um código já convencionado e instituído, ou seja, a criatividade de seu uso individual está limitada pelas possibilidades que a língua lhe oferece.

7
Q

Linguagem verbal:

A

sistema de códigos composto de signos linguísticos.

8
Q

Gramática:

A

À soma dos conhecimentos linguísticos de uma língua chamamos gramática.

9
Q

Gramática natural:

A

Os falantes de uma língua adquirem natural e gradativamente o conhecimento necessário para usar a língua da comunidade a que pertencem. Por conhecermos a gramática de uma língua, conseguimos associar uma sequência de sons a um conceito, distinguimos palavras e construímos frases, escolhendo as palavras e a ordem adequada dessas palavras no enunciado para nos comunicar. Trata-se, pois, de uma gramática natural da língua que permite ao falante nativo entender enunciados e fazer-se entender por meio deles.

10
Q

Gramática normativa e norma-padrão:

A

A gramática normativa tenta estabelecer um modelo “ideal” de uso da língua, chamado de norma-padrão, no qual se espelham as variantes de prestígio. Trata-se, portanto, de um conjunto de regras que impõem um padrão de uso da língua a ser seguido pelos falantes por ter prestígio social. A utilização dessa variante é exigida em diversas situações sociais (entrevista de emprego, atuação na mídia, pedido a uma autoridade pública, trabalho acadêmico, etc.).

11
Q

Variedades urbanas de prestígio (ou norma culta):

A

usos reais da língua que representam as variantes de prestígio dentro da comunidade linguística; em tese, colocada em uso pelos segmentos mais escolarizados da sociedade e pelas instituições (órgãos públicos, imprensa, escolas, etc.).

12
Q

Variedades estigmatizadas:

A

usos reais da língua que representam as variantes das camadas sociais “desprestigiadas”; tais variantes são tachadas como erradas ou impróprias.

13
Q

As primeiras gramáticas da Língua Portuguesa:

A

A primeira gramática da língua portuguesa foi publicada em 1536, por Fernão de Oliveira. A obra apresentava cinquenta capítulos, que abordavam desde a história da linguagem até noções de sintaxe, com destaque para os aspectos sonoros. Seu conceito de gramática era clássico: “a arte de falar e escrever corretamente”. Em 1540, surgiu a gramática de João de Barros, cronista e historiador da expansão lusitana. As duas primeiras gramáticas da língua portuguesa seguiam uma mesma filosofia humanista: a exaltação da língua portuguesa, tida como a mais próxima dos padrões latinos. Daí a latinização sintática e léxica dos textos literários do século XVI. No Brasil, um trabalho pioneiro foi realizado pelo professor Júlio Ribeiro, que publicou, em 1881, a sua Gramática portuguesa.

14
Q

Fernão de Oliveira e João de Barros:

A

A primeira gramática da língua portuguesa foi publicada em 1536, por Fernão de Oliveira. A obra apresentava cinquenta capítulos, que abordavam desde a história da linguagem até noções de sintaxe, com destaque para os aspectos sonoros. Seu conceito de gramática era clássico: “a arte de falar e escrever corretamente”. Em 1540, surgiu a gramática de João de Barros, cronista e historiador da expansão lusitana.

15
Q

Júlio Ribeiro:

A

No Brasil, um trabalho pioneiro foi realizado pelo professor Júlio Ribeiro, que publicou, em 1881, a sua Gramática portuguesa.

16
Q

Oque são e como é composto o signo linguístico?

A

Na linguagem verbal, os signos linguísticos são os responsáveis pela representação das ideias. Esses signos são as próprias palavras, que, quando produzidas na oralidade ou na escrita, associamos a determinadas ideias. Daí afirmar-se que os signos linguísticos apresentam dois componentes: uma parte material, concreta (o som ou as letras), que denominamos significante; outra abstrata, conceitual (a ideia), que denominamos significado.

17
Q

Qual é a relação entre o objeto e a palavra que o representa?

A

A relação entre a representação (significante) e a ideia (significado) é arbitrária. A correspondência tem de ser obrigatoriamente comum à comunidade que faz uso de uma mesma língua, para que a mensagem produzida possa ser entendida.
A palavra não é o objeto, nem o conceito é o objeto. Por isso podemos falar ou escrever daquilo que não vemos ou até daquilo que nem conhecemos, mas que reconhecemos como imagem, conceito, e podemos evocá-lo por meio do signo linguístico.

18
Q

O signo linguístico tem um único significado?

A

O signo linguístico, isoladamente, é uma associação entre uma representação e um conceito ou ideia, de forma convencional numa determinada comunidade linguística. Agora um detalhe importante: o arranjo da palavra, num enunciado textual (escrito ou falado), pode revelar que a significação do signo linguístico não é necessariamente uma só. O contexto em que é aplicado pode variar seu conteúdo.

19
Q

Língua

A

uma linguagem verbal, é constituída por palavras e por regras que as combinam, permitindo que expressemos uma ideia, uma emoção, uma ordem, um apelo, enfim, um enunciado de sentido completo capaz de estabelecer comunicação. Essas palavras e regras são comuns a todos os membros de uma determinada sociedade.